Um som retumbou em toda imensidão da floresta, era uma voz,
podia jurar ser a minha, ela era um lamento dolorido, nunca me vi ou ouvi
assim, mais era eu.
_ Agora Você sabe... Não cometa meu erro. _diz a voz, eu
sinto tudo escurecer, o medo me gela a alma, e o corpo. Acordei suando e com
falta de ar, suor frio escoria em meu corpo.
Então quer dizer que
é verdade tudo que Andrea me contou ontem sobre eu ser o tal, Taly- Ataly?...
Lembranças da lenda, contada por ela me vem à mente.
Flashback on...
_Taly-Ataly, protegia todas as florestas... Tinha vários
dons conseguia fazer crescer vida em lugares, sem vida... Conseguia falar com o
Sol... Com a chuva... Pedia-lhes que viessem e que se fossem... E o sol e a
chuva assim como a lua e os ventos sempre o obedeciam... Taly-Ataly amava os
animais, cuidava deles e os ajudava a encontrarem seus lares entre a floresta...
Os animais viviam em paz... Não comiam uns aos outros, nem feriam os menores,
se ajudavam viviam em harmonia... Taly-Ataly fazia frutos e flores
florescerem... Ele nunca pedia nada em troca... Aviam feiticeiro que queriam
seus poderes... Falar com animais e fazer florestas crescerem onde bem
entender, assim como falar com o tempo... Sol... Mar... E ar... Estes
feiticeiros foram a sua caça... Queriam escravizar Taly, utilizaram todas suas
magias mais poderosas... Mais nada deu
certo Taly era imune a tudo... Mais havia uma feiticeira, muito determinada a
conseguir o que Taly fosse seu prisioneiro... Então ela o seduziu, Taly sabia
do risco, mais o amor que ele achava ser verdadeiro, havia lhe tomado o
coração... Ele seria tudo por ela... Então em um gesto de fidelidade, Taly deu
lhe a própria alma... A feiticeira gargalhou da ingenuidade de seu amor... E em
quanto despedaçava sua alma... E a mandava para todos os lados, ela não podia
prendê-lo mata-lo era sua única saída... Sabendo da morte Taly fez uma profecia,
Taly disse pouco antes de ser morto por sua suposta amada.
_ Tu não és minha amada... Mais voltarei para encontra-la...
Na alma do guerreiro eu perecerei, um só nos tornarei... Salvar-te-ei, pois um amor sincero
encontra... Um espírito livre ira o Guerreiro amar, pois ela ira me libertar...
Meu corpo não este... Mais minha alma ei de vingar.
Quando Taly-Atly terminou de falar, seu corpo em milhares de
vagalumes se desfez, ate se apagar... Os olhos da feiticeira se arregalaram sua boca aberta também de
susto, suas mãos tremiam... Seu corpo gelado, um medo estava instado em seu
ser... Ela sentiu uma dor... Os animais
que na floresta viviam em paz, em união... Após a morte de Taly-Ataly todos se
revoltaram atacaram-se entre si... E a qual quer coisa que os ameaçasse mais
principalmente a feiticeira... Ela não vivera, muito, pois todos os animais
contra ela estavam... Taly-Ataly prometeu voltar...
Flashback off
Tudo que eu senti nesse pesadelo foi o desespero que ele
sentiu quando teve a alma despedaçada por uma feiticeira maldita.
Levantei, sentindo calafrios e dormência no corpo todo, como
se tivesse permanecido muito tempo dormindo. Fui direto ao banheiro lavei o
rosto, mais meu corpo ainda se sentia estranho então tomei um banho gelado, que
me aliviou bastante, precisava pensar com mais clareza, apesar de tudo fazer
muito sentido, ainda parecia loucura demais, eu um guerreiro perfeito, anjo ou
demônio com poderes.
Depois do banho eu me olhei no espelho, Apoiei minhas mãos
na pia segurando firme, era tudo inacreditável demais, ri irônico vendo meu
reflexo no espelho.
_ Olha só quem está pensando sobre ser impossível, um cara
que se transforma em lobo... Que foi casado com uma híbrida e tem amigos
vampiros!... Alfa de um bando de Lobos gigantes! _digo a mim mesmo olhando-me
no espelho, meus olhos me analisam, por um segundo eu sei que não estou só,
posso ver muito mais em meus olhos, balanço minha cabeça, meu estômago
protestou assim que senti o cheiro de café.
_ Acho melhor deixar pra pensar sobre isso depois._ bato com
as mãos na borda da pia, e me viro pegando a toalha, a enrolo em minha cintura
e predo a ponta na borda.
_ Penso melhor de barriga cheia._ digo a mim mesmo, abrindo
aporta do banheiro e saindo pelo coredor para meu querto. O único quarto que
tinha banheiro era o principal, que eu dei a Andrea, então eu e Eric ficamos
com o banheiro do coredor pra nos dois.
Depois de me secar e me vestir com uma bermuda simples, fui
em direção à cozinha. A mesa estava posta, muito bonita por sinal, dou risada.
Ela estava tentando se adaptar as coisas corriqueiras do dia a dia, estava ate
fazendo coisas compradas no mercado. Coisas que comprei recentemente. Sei como
ela se sente a respeito de ter coisas sem uma boa briga em troca.
Apesar de estar tudo muito bem feito, arrumado e fumegando,
o que mostrava que foi recém feito, não tinha ninguém ali. Andei até o quarto
de Andrea. Ontem depois de me contar tudo ela adormeceu em meu colo, carreguei
a em meu colo e a coloquei na cama, com muita dificuldade deixei a dormir
sozinha, mesmo estando louco para me deitar com ela e dormir sentindo o seu
cheiro, algo que tem me tentando há algum tempo.
_ Nada!... Aonde será que ela se meteu?_ só de pensar em
Andrea sozinha por aí o sangue já subiu para minha cabeça, fico nervoso de
imaginar o que pode acontecer com ela, com toda essa ingenuidade sozinha por
aí, com Lence solto por ai...
Há passos largos vou em direção à porta de saída. Sinto o
calor e o frenesi se instalando em meu corpo, mas antes que permitisse me
transformar em lobo, uma voz suave chama minha atenção, fecho os olhos e me
concentro em minha audição, a voz resoa como uma melodia suave que acaricia
minha audição, começa a ficar mais alta, aos poucos consigo perceber uma
melodia, um cântico em outro dialeto, que embora eu não entenda faz todos os
pelos do meu corpo se arrepiarem.
Mantenho os olhos fechados e deixo o som me guiar, paro
somente quando sei que estou perto o suficiente para saber quem é a dona da voz
que tanto me encantou. Quando abro meus olhos automaticamente abro meu sorriso
ao ver Andrea.
Uma das visões mais lindas que já tive. Algo que já quis
tanto ver em circunstancias, diferentes com uma pessoa diferente, mais que
nunca, nem em um milham de anos, eu aceitaria outra nesta cena, era ela, só ela
podia. Ela estava com os cabelos soltos, estavam rebeldes, mais nada era mais
lindo, pés descalços, suas bochechas coradas pelo esforço físico, seus lábios
levemente inchados e vermelhos, por estar os mordendo, Cantarolava, distraída
enquanto suas mãos pequenas e habilidosas retiravam o mato que cobria as
plantas, que ainda restavam na horta.
Aproximei-me sorrateiro, não queria perder um minuto sequer
daquele show particular. Dou mais alguns passos e recosto no beiral da parede,
olhando a. Ela esta tão distraída que na me percebe, em um gesto que ela fez
para limpar o suor da testa, com o antebraço, ela deixou uma faixa de terra
negra em sua testa e um pouco na bochecha, o que me fez rir, ela se assusta e
me olha, faço uma careta pra mim mesmo, Por ter chamado sua atenção sem querer.
_ J Jacob._ ela gaguejou.
_ Oi. _ digo me aproximando mais ela estava abaixada, faço o
mesmo e me abaixo ao seu lado.
_ É... E... Eu estou aqui limpando as plantas, você tinha
dito que eu podia. _ sorri com seu comentário, eu a olho nos olhos e acaricio
seu rosto limpando sua bochecha, os olhos dela brilham, eu me levanto a
trazendo comigo e limpo sua testa, eu a abraço delicadamente de frente para mim
sem quebrar nosso contato.
_ Claro que pode, essa é sua casa... Quer que eu compre
sementes para plantar?... _digo sorrindo, olho pra horta que ela havia começado
a limpar, sem desgrudar de sua cintura, seu coração disparava ainda mais, seu
olhos, buscavam sempre olhar qualquer ponto abaixo de nós, mas nunca para mim.
_ Há sim... Sementes Emily disse que me daria mudas de
algumas... Mais podemos ir procurar algumas sementes na mata sei como encontrar
ótimos condimentos, Fairom é um ótimo caçador de plantas_ diz ela, eu a olho
mais seus olhos ainda buscam outras coisas a que olhar menos os meus.
_ E quem é Fairom?_ digo, ela sorri e diz.
_ hum... É um espírito amigo, sabe! _ ela aponta pra si mesma
e depois continua.
_ Um falcão... Fairom é um falcão! _ela diz, eu estava
intrigado por que ela não me olhava.
_ Ei... Olha para mim! _segurei entre meus dedos seu queixo
delicado e ergui seu rosto para que pudesse me encarar.
Perdi-me ali, ela ostentava um sorriso doce e puro, e seus
olhos um olhar intenso e ao mesmo tempo tão enigmático, sentindo seu cheiro
suave, porém marcante de jasmim e principalmente sentindo sua respiração que a
princípio estava ritmada, mas foi ficando forte e acelerada com a nossa
aproximação, deslizei minha mão por sua pele, fiz um carinho, com o polegar eu
percorri seu lábio inferior.
Eu me abaixei e os
toquei, Fechei os olhos assim que senti a delicadeza de seus lábios tocando os
meus, senti seu corpo vibrar em meus braços, apertei a ainda mais, senti sua
temperatura subir aos poucos, assim como a minha também. Com nossos lábios em
um selinho apertado, eu sorri em seus sem apartar o beijo, Esperei para que ela
se sentisse confortável, para continuar o beijo, senti suas mãos em meu peito,
em minha pele nua, eu as segurei e as levei para meu pescoço, onde ela as
manteve.
Eu era mais alto,
mais me curvei um pouco e senti a abrir aos poucos seus lábios, cedendo
passagem para minha língua. Eu estava com saudades de seu sabor, seu aroma de
seu modo inocente de me beijar, do seu modo único que me fez insano da primeira
vez, eu ia provar mais uma vez o seu gosto. Eu respirei fundo e sonoramente
enquanto ela gemia um som que me, pois em êxtase o nos ressonarmos juntos e
sorrimos, assim que nossas línguas se encontraram, uma dança perfeita se
iniciou, ela puxou levemente meus cabelos da nuca, me deixando excitado. Mais
tentou apartar o beijo pedindo desculpas pelo puxão.
_ Des... _ não a deixo terminar a frase e a puxo mais pra
mim, andando com ela e encostando a parede aperto sua Cintra, ela geme de novo
eu estava duro com seus gemidos seu gosto era delicioso, eu afasto minimamente
o beijo, mais mantenho os lábios tão próximos que ao falar eles se tocam.
_ Sua boca é uma delicia... Não peça desculpas... Pode puxar
meus cabelos o quanto quiser quando estiver me beijando pode ate morder não vou
ligar! _ digo rindo e a beijo de novo, lambo seus lábios e chupo.
Intensifico o beijo,
era doce, inebriante, viciante, ela podia não saber exatamente o que fazer em
um beijo, mais me deixava louco, com seu jeito próprio de beijar. Eu já estava
a ponto de cometer uma loucura, estava completamente excitado e embriagado com
seu beijo, mas uma buzina irritante nos fez pular assustados.
_ Merda! _ reclamei frustrado ao reconhecer o carro de Leah,
agora sim não teria mais paz, me afastei nos desgrudando da parede e fingi
pegar algo no chão para ajeitar meu pau, que tava armando acampamento em minhas
calças, depois de ajeitar as coisas, me levanto e me viro. Tinha esquecido que
o pirralho existia.
_ Não existe quarto nessa casa?... _ Leah perguntou
sarcástica, enquanto chegava com Eric com uma cara não muito satisfeita.
_ Vai se ferrar Leah!... _ bufei contrariado, tinham que
estragar tudo.
_ Quer dizer que é por isso que você me esqueceu ontem? _
Eric cobrou e Andrea arregalou os olhos envergonhada.
_ Baixa a bola para falar com ela pirralho! _ dei um, tapa
na cabeça dele para ensinar a ter mais respeito.
_ Nós estávamos tendo uma conversa séria, mas sabe... Nem
sentimos sua falta, você não quer adotar ele não Leah? _ Eric bufou indignado e
Andrea riu do jeito nervoso do irmão.
_ Claro que eu senti sua falta... Jack está brincando... Eu
fiz o café e ninguém tomou comeu ainda vocês não querem tomar café com a gente?
¬_ Andrea perguntou mudando de assunto.
_ Não obrigada,_ diz Leah sorrindo e passando a mão nos
cabelos de Eric.
_Nós já tomamos café... E eu tenho que resolver algumas
coisas do trabalho ainda hoje... Nós vemos mais tarde! _ Leah se despediu mais
antes mesmo dela partir, Eric entrou sem dizer nada, mas ele sumiu das nossas
vistas, tem alguma coisa estranha nesse moleque, depois eu vou querer saber o
que é, mas agora eu preciso comer. Esperei Andrea lavar as mãos e amarrar os
cabelos e fomos tomar café juntos.
_ Nossa isso está uma delícia! _ disse enquanto colocava a
segunda fatia de bolo na boca, estou morto de fome.
_ Vai devagar!... _ ela disse ao ver minha gulodice, dei
risada.
_ Quem te ensinou a fazer café? _ cocei a cabeça curioso,
pelo pouco tempo que convivemos juntos não me lembro de ter ensinado a ela
nada.
_ Bom... Eu sou muito curiosa, enquanto Billy fazia café eu
prestava atenção em cada detalhe... Hoje resolvi tentar, eu sempre fui assim
desde pequena, meu pai dizia que isso era um dom, consigo aprender muitas
coisas apenas Observando! _ ela explicava enquanto se servia.
¬_ E aprendeu muito bem, porque está ainda melhor que o café
do velho!... Então é por isso que você fica tão quieta? Fica Observando tudo
para poder aprender?_digo ela sorri, e afirma.
_ Sim!... Nana sempre
disse que aprendemos muito mais quando sabemos ouvir!_diz ela. Não sei como foi
sua criação, mais cada coisa que aprendo sobre ela, me fascina mais, por que
com ela eu também estou apreendendo muito.
_ Ela tem razão Andrea!... Eu acho você muito inteligente,
mas o tempo que passou na aldeia com as suas tradições e exclusa dos outros a
fez ficar ingênua demais... Preocupo-me tanto com você... Eu acho que
precisamos de mais tempo para conversar, para te explicar certas coisas que
você precisa saber!_ eu tinha alguns planos em mente, mais precisava ter calma
e analisar tudo com calma, olho pra ela que sorri e confirma.
Escutamos um barulho no quarto de Eric e Andrea se vira
assustada, ela se levanta pra ir ver, mais eu pego sua mão, digo.
_Deixa... Eu falo com ele depois!..._ digo para acalma-la
pelo que a passei nesta idade sei que ele precisa de um tempo agora, depois à
conversa.
_ Eric, Esta estranho não sei o que fazer... Sempre foi Nana
que falava com agente quando ficava assim eu... Eu... Não sei o que fazer...
Ele não é assim, tem alguma coisa acontecendo com ele Jack! _ ela apertou minha
mão em um gesto inconsciente, eu a olho me levanto, me aproximo e dou um beijo
no topo de sua cabeça.
_ Vamos fazer o seguinte, eu vou lá falar com ele... E você
não se preocupe... ok?_digo e beijo de novo.
_ Tudo bem! _ ela suspirou em resignação, ela da um sorriso
fraco, tento anima-la.
_ O que acha de sairmos para passear depois? Quero dar uma
volta com você, também fiquei muito curioso depois da conversa que tivemos
ontem, você me explicou tudo sobre os espíritos, mas eu queria vê-los, você já
me viu em forma de lobo, acho justo. _ consegui um sorriso tímido, mas foi o
suficiente para deixar o clima um pouco melhor.
_ A Leah me disse que aqui tem uma cachoeira muito bonita...
Você poderia me levar lá? Faz tanto tempo que não me banho em uma cachoeira,
sinto saudades! _ ela sorriu largo um sorriso que iluminou tudo a nossa volta.
Como uma criancinha empolgada e não pude deixar de rir com seu ânimo, por uma
coisa tão simples, mesmo sem querer a comparação veio em minha mente
automaticamente. Renesmee só ficava feliz quando ia em algum lugar muito chique
e caro, quando ia as compras, já Andrea ficava feliz com tão pouco, essa é uma
das coisas que mais gosto nela, o fato de saber aproveitar as coisas simples da
vida.
_ Vou fazer melhor... Vou te levar na cachoeira e no final
do dia vou te fazer uma surpresa! _ ela arregalou os olhos, curiosa e em um
impulso me beijou, foi apenas um selinho, algo tão rápido que me fez pular
assustado, mas foi o suficiente para fazer o rosto dela, tomar um tom de
escarlate. Ela quase nunca sentia vergonha, mais ultimamente cada vez que a
beijo ou toco a ela se corra, como um tomate, isso me intriga, ela fala de sexo
com tal naturalidade, mais um beijo a deixa vermelha.
_ Me... Me... Desculpe-me eu não deveria!_ Diz ela fechando
os olhos em apertados.
_ Eu sei que não posso ter esse tipo de liberdade e... _ ela
tentava se explicar desesperada e eu a calei colocando meu dedo em seus lábios.
_ Shiii... Está tudo bem, eu só levei um susto... _ digo
rindo e acariciando suas bochechas.
_ Você me surpreendeu, mas eu adorei... Andreia sempre que
tiver vontade de fazer alguma coisa faça... Se tiver em dúvida me pergunte se
pode ou não fazer... Mas não se reprima
aqui você tem liberdade, principalmente se quiser me beijar... Faça sempre que
quiser! _ ela sorriu de maneira sapeca e se aproximou lentamente de mim,
envolveu seus braços em meu pescoço e colou nossos lábios suavemente, sorri
entre o beijo, quer dizer que ela sentia vontade de me beijar.
Ela tinha desejo por
mim, essa constatação fez meu corpo acender automaticamente. Deslizei uma mão
em suas costas e ouvi um suspiro, a outra mão, deslizei vagarosamente,
contornando suas curvas e sua cintura fina, parei quando senti que havia
chegado a sua bunda, tive medo de seguir à diante, mas quando ela se apertou
ainda mais a mim eu pude sentir o cheiro de sua excitação.
Esse foi o sinal
verde para mim, apertei sua bunda, como em um extinto, ela empinou-se
pressionando contra minha mão, ouvi seu gemido abafado e não consegui segurar o
grunhido que saiu da minha garganta. Eu apertei mais sua bunda e levei minha
outra mão apertando do outro lado, com as duas eu dei um pequeno impulso, ela
entrelaçou suas pernas ao meu redor, enquanto minha mão dava o apoio necessário
para sustentar seu corpo. Pressionei-a contra a meu corpo, nos levei a parede e
apoiei-a imprensando-a ali, pressionei minha ereção em seu ponto excitado.
Meu pau latejou, ele estava dolorido, precisando de alívio.
O beijo dela estava mais feroz e selvagem, ela estava se rendendo as suas
vontades e eu estava a ponto de me render a minha. Mas um pensamento me fez
parar o beijo, lentamente. Ela e virgem e não será assim, Andrea não é qualquer
uma, ela não é como qualquer garota que eu já tenha ficado, ou uma das que eu
já peguei, ela merece o melhor e é isso que vou dar a ela.
Ficamos abraçados aguardando nossa respiração se normalizar,
assim que ouvi que as batidas de seu coração tomaram um ritmo mais calmo, eu
falei.
_ Desculpe... Mais ainda não e a hora... Vou falar com o
Eric e já volto!... _ digo com a respiração ainda desregulada, eu a ponho no
chão, bem de vagar. Ela apenas afirmou balançando a cabeça, eu me afasto dou as
costas respirando profundamente, enquanto eu tomava o rumo do quarto dele,
precisava me afastar dela um pouco, ainda podia sentir de longe o cheiro da sua
excitação e eu não estava diferente. Porra eu podia sentir o gosto pelo cheiro
e meu pau queria experimentar também, mais ainda bem que a cabeça que manda não
é a dele.
Autora Narrando:
Andrea ficou paralisada, enquanto olhava Jacob se afastando.
Ela respirou fundo, procurou se apoiar no sofá porque sentia que suas pernas
estavam como gelatinas, seu corpo todo tremia, sua intimidade latejava e
contraia, de modos que já mais fez antes, eram tantas as sensações que Jacob
despertava nela, a cada segundo. A cada beijo uma descoberta, a cada toque uma
sensação, era tudo novo, mas tudo maravilhoso, muito melhor do que tudo que ela
já tinha imaginado sentir ou presenciar, estar ao lado dele, conversar com ele,
tudo que tivesse a ver com O guerreiro que Roubou seu coração e juízo, se
tornava interessante e importante para ela.
Foi então que um pensamento lhe surgiu.
“Será que isso é amor?”, pensou para si mesma enquanto se
sentava, custando a acreditar no que acabava de descobrir.
Jacob por sua vez batia pela segunda vez na porta do quarto
de Eric, como não ouviu nenhuma manifestação ele entrou, sabia que ele estava
ali por conta da sua respiração, não queria invadir a privacidade dele, mas
tinha que tirar essa história a limpo de uma vez. Ele se preocupava demais com
Eric para ver o menino triste e não fazer nada.
_ Porque não respondeu? _ indagou assim que entrou e foi
logo se sentando na poltrona ao lado da cama, enquanto Eric o olhava sem o
mínimo de ânimo, nem ao menos se mexeu, continuou deitado na cama como se não
se importasse com nada.
_ Eu queria ficar sozinho! _ Eric respondeu com um fio de
voz e um fungar, fez Jacob perceber que o menino chorava.
_ Eric eu sei que brinco e brigo demais... Mas pode confiar
em mim, eu estou aqui para te ajudar, você é Minha família também!... _ Jacob
sentia que tinha que ser mais pai, do que qualquer outra coisa agora se lembrou
de si mesmo quando sofreu por Bella, quando Renesmee o deixou, Eric era apenas
um menino, sabia pouco da vida, Jacob sabia que ele era forte, que aguentaria a
pressão, sentia que seu problema era com o inprintingin que estreitava seus
laços, mais como ele iria compreender se não podia falar sobre o mesmo, sem
Leah tocar primeiro no assunto ele era inútil, então pensou em ajudar como
podia.
_ Não é nada_ diz ele, Jacob sorri, ele não era tão fácil de
persuadir, mais o moleque não tinha ideia que em se trancar em si mesmo, ele
era o mestre e não seria um iniciante que o manipularia.
_ O que Leah fez? _ mesmo já sabendo a resposta, ele queria
a confirmação, queria que Eric se abrisse com ele, mas o menino apenas balançou
a cabeça em sinal de afirmação.
_Fala to esperando... Sei que isso e estranho pra você...
Mais também e novo pra mim, então facilita, ok quero ajudar... Vamos fazer
isso, juntos?_ então finalmente Eric se mexeu, ele levantou se sentando na cama
e se ajeitando entre os cobertores, suspirou fundo olhando pros lados sem olhar
pra ele, Eric não queria que Jack o visse chorar ou sequer com os olhos vermelhos,
ele bufa antes de começar a falar.
_ Ela me falou sobre o imprinting! _ contou sem muita
animação, Jacob via tanto em seu olhar e agora seria mais fácil.
_ E você está assim por isso... Garoto essa é uma notícia
maravilhosa! _ Jacob ficou confuso, sabia que Eric gostava de Leah, não
entendia o porquê dessa reação.
_ Eu também pensei que sim... Aí eu tentei beijar ela e... _
diz ele, Jacob sabia que os impulsos eram gritantes e combinados com os
hormônios desta idade, eram partes de uma formula para a criação de um pequeno
mostro chamada ereção constante, já havia passado por isso, claro que não com a
intensidade de um inprintingin.
_ Você o que? _ Jacob passou as mãos nos cabelos e deu um
leve sorriso, “e moleque tem muito que aprender”.
_ Eu tentei beija-la mais ela... Ela... Afastou-me e disse
não... Disse não e... E foi pior do que levar um soco no saco... Porra eu não
paro de pensar nela e ela..._diz ele, Jacob da uma leve risada e com o coração
na mão diz a ele.
_ Vamos pelo inicio, pra começo de conversa... Não e por que
e um inprintingin que tem que ser perfeito ok... Ele sempre nos trás mais
complicação do que benefícios, segundo sendo inprintingin ou não ela e uma
mulher... E não qual quer mulher... É uma mulher loba tem que ser conquistada...
Coisa que não vai ser fácil, pois já a magoaram muito... Isso é tarefa pra um
guerreiro de verdade e nunca, nunca já mais... Tente beija-la de novo sem antes
tirar-lhe um sorriso... Mulheres não importam qual for... Sempre aceitam melhor
nossas merdas se as fazemos rir... Entende? _ Eric mudou sua posição, na cama
prestando mais atenção nele, com calma Jacob explicou toda a história de Leah
para tentar fazer Eric entender o motivo da reação dela, sobre o relacionamento
dela com Sam, a morte de seu pai, sua transformação, tudo que contribuiu para
deixar ela, tão amarga e retraída áspera, e também tinha a coisa toda da idade.
_ Não é que ela não goste de você... Ou não queira isso...
Mas é difícil para ela recomeçar, ela tem que caminhar antes de correr garoto...
E você foi o escolhido pra ajudar nos primeiros paços... Tenha sempre em
mente... Um inprintingin vem não só pra sexo namoro ou agarração, ele vem pra
ajudar também... Você tem que ser o que ela precisa não mais um dos problemas,
pense o que ela precisa agora... Um amigo, um irmão, um abraço ou um beijo...
Saiba ver nas entrelinhas suas necessidades, veja e de o que ela precisa não o
que você quer!... Sacou? _ Jacob finalizou a explicação.
_ Sim saquei... Ela precisa de um amigo não um idiota
tentando agarrar ela! _ Eric diz mais calmo e com um leve sorriso olhando para
o chão. Jacob sorriu, até que o moleque não era tão burro.
_ Exatamente! Você é novo... Não tenha pressa, as coisas
acontecem quando tem que acontecer... Conquiste a confiança dela aos poucos,
fique do lado dela... Paciência porque pode demorar. _ Eric bufou, mais agora
entendia, ele estava ansioso e acabou fazendo esteira, mais ia mudar
consertaria isso.
_ Tudo bem, eu espero não tenho pra onde ir mesmo... E ela
vale apena! _ Jacob sorriu e se levantou bagunçando os cabelos dele que agora a
estava com a cara mais alegre e determinada, reconhecia um pouco dele em Eric,
toda essa vontade difícil de controlar, entendia exatamente o que Eric estava
passando porque se sentia assim sempre que ele lhe vinha à cabeça, Andrea. E
por pensar nela, Jacob lembrou que eles tinham que sair, passou tempo demais
com Eric e acabou deixando ela sozinha, ele levantou e foi rumo à porta, mas
parou assim que ouviu seu nome.
_ Jack... Obrigado pelo conselho!... E se eu puder lhe dar
um, minha Irma fica feliz quando se transforma... E já faz um tempo, se quer
fazê-la sorrir, bom já sabe... _ Eric disse sorrindo e Jacob se sentiu bem por
conseguir ajudar ao menino. O conselho de Eric, Jacob já pensava em leva-la a um
lugar mais afastado pra que se sentisse livre, mais agora havia se tornado uma
meta.
_ Estamos aqui para isso... E valeu pelo conselho _diz ele
saindo, do quarto. Enquanto isso Andrea esperava ansiosa na sala.
_ Está tudo bem? _ Jacob perguntou ao se aproximar.
_ Sim, como ele esta! _ Andrea parecia preocupada, apesar de
saber que podia ela não ficou escutando suas conversas, sabia que era algo de
homens.
_ Não precisa se preocupar, ele já esta bem era só uma coisa
de homens... Ele só precisava de conselhos!_ Andrea sorriu, ela queria
agarra-lo e beija-lo novamente, mais se começassem sabia que desta vez nem um
deles dois, conseguiria parar.
_ Vamos? _ ele segurou a mão de Andrea e com os dedos
entrelaçados caminharam em silêncio até chegar a entrada da floresta.
_ Nós não vamos conseguir nos comunicar quando estivermos
transformados, então quero que me siga. Andrea afirmou e separou suas mãos e
pegando na barra do vestido que usava e o retirou pela cabeça, para a surpresa
e desespero de Jack ela estava totalmente nua por baixo o dando a visão de seu
corpo nu, corpo que ele achou perfeito e que atormentaria suas fantasias e
sonhos por toda sua vida.
Ela balançou os cabelos e abaixou-se se pondo de quatro no
chão em sua frente, o dando mais uma sena que já mais iria esquecer, ele se
remexeu e seu pau mais uma vez, era o dono da situação, ela ondulou o corpo e
uma pelagem branca começou a crescer o fazendo admirar tudo em seu ser, uma luz
a tomou e seu corpo não era mais humano, Luar a loba branca veio por completo,
se mostrando orgulhosa.
Jacob ficou de boca aberta analisando todo o processo de
transformação e apesar de ser bem menor que todos os Lobos do bando, mesmo
assim ele não deixou de admirar a beleza do animal a sua frente, ele se
aproximou a alisou o pelo de Andrea, que mesmo não estando na forma humana,
sentiu seus pelos arrepiarem.
_ Deve ser luar! _ diz ele sorrindo, já sabendo quem é, pois
se lembrava de cada nome que ela disse a ele.
_ Fique aqui já volto! _ diz ele saindo para a mata, Andrea
por sua vez achava injusto ele há viu por que não podia se transformar ali.
Jacob também tomou distância e explodiu em sua forma de
lobo, foi à vez de Andrea se aproximar, Andrea chegou perto o suficiente e Jack
abaixou sua cabeça, tocando o focinho ele lambeu sua cabeça pequena e depois
sua boca canina, ela fez o mesmo ele acariciou seu pescoço com o focinho e
grunhiu.
_ Como eu queria poder te beija-la agora! _ Jacob pesou.
_ Jack?... Foi você, achei que não poderíamos falar? _ ela
pensa tentando se comunicar.
_ Jacob... está me escutando? _ ela perguntou surpresa, ele
estava meio paralisado mais logo que a fixa caiu se tocou que se tudo sobre as
lendas dela for verdade, eles têm uma ligação era com em seu bando.
_ Estou te escutando! _ Jacob se admirou em conseguir se
comunicar com ela, mesmo não fazendo parte da matilha, isso queria dizer que a
conexão entre eles era maior do que ele podia imaginar.
_ Que estranho nunca consegui me comunicar antes assim com
ninguém! _diz ela ele afirma com um gesto e diz.
_ Seus pensamentos e lembranças são como rajadas de imagens
em minha cabeça! _ diz ele rindo ela afirmou o mesmo. Depois de conversarem
mais um pouco, decidiram correr, Então eles dispararão em uma corrida, lado a
lado, Jacob bem que tentou tomar à dianteira, mas Andrea era rápida, seu
tamanho e peso lhe davam vantagem.
Ambos se sentiam livres assim, a sensação dos ventos batendo
contra os seus corpos, não podiam estar mais felizes do que agora, dividindo
esse momento, mais que foi interrompido por um pensamento que ele não queria a
voz de Sam tomou sua mente.
“Jack com quem conversa quem esta com você”
Jacob se dês transformou em imediato, para evitar que a
visse. Ele prometeu proteger seu segredo e o faria, ela continuou como loba e
Jack em sua forma humana vendo Sam se aproximar como um gigantesco lobo negro,
Jack se, pois em sua frente sem demonstrar que a estava protegendo ela não se
afastou dele ela estava tão hesitante quanto ele se, pois entre suas pernas olhando
o enorme lobo negro
Capitulo 22
Andrea Narrando
03h30min da tarde, dois dias depois...
Com uma pequena faca
e uma colher eu preparo a terra para as mudas de plantas que Emily me deu, eu
tinha alface, cebola, um monte de ervas e algumas verduras. Jack trouxe
sementes compradas de mercados, eu ainda não entendia como funcionava este tal
mercado, mas parecia oferecer muitas coisas, eu tinha sementes de pimentas e de
condimentos que ele trouxe de lá. Limpo minhas mãos e olhos pra entrada da
trilha que nos dava aceso a reserva, nossa casa era totalmente isolada,
confesso que eu prefiro assim, me sinto mais livre perto da mata, Jack parecia
mais calmo aqui também.
Vou até uma pequena
mesa que Jack havia posto aqui fora pra mim, eu coloquei as sementes e mudas em
cima dela e uma garrafa de água um pano para limpar as mãos.
Limpo minhas mãos e
bebo um pouco de água, limpo meu suor com o pano e olho para a trilha de novo.
Jack foi a uma reunião do bando por que parecia que um grupo de nômades estava
circulando em seu território, ele estava preocupado com isso, disse que parecia
que estes nômades estavam sendo controlados por alguém com muita inteligência,
pois suas táticas eram muito certeiras.
Jack também levou
Eric, disse que ele já podia saber como funciona o bando, apesar de não fazer
parte e não se transformar, ele era um Quileute agora, disse que depois o
levaria para conhecer a escola nova, ele parecia muito animado.
Deixei o copo sobre a
mesa e terminei de plantar e semear. Uso um recipiente plástico para regar todo
o montante de pequenos canteiros que fiz e os marquei com estacas para que os
que chegarem não pisem neles.
Depois de terminar
tudo vou pra dentro, tomo um banho e troco minha roupa. Já estava mais
acostumada com as vestes das outras pessoas e até estava gostando de me sentir
mais leve nessas roupas, as minhas eram de couro, eram confortáveis e dignas
das casas que eu fiz, mas eram bem mais pesadas em comparação com essas.
Visto um short que
deixa minhas coxas a mostra sei que ainda não tinha vestido nada que mostrasse
tanta pele, mas eu queria ver como eu ficaria e devo confessar que quero ver o
modo que Jack olha pra mim.
Assim que termino de
colocar o short visto uma camisa chamada regata. Bom... Leah disse que é assim
que se chama, deixo meus cabelos em um coque frouxo com uma tira de couro que
eu uso para prendê-lo, vou à cozinha e preparo uma sopa, o tempo estava esfriando
e parece que vai chover, assim que termino o telefone toca. Jack havia me
mostrado como atender e usar para ligar pra ele, para Emily e Billy.
Ligação On...
- “Oi...” - Digo meio
alto e escuto a risada do Jack.
- “Não precisa gritar
minha linda, eu escuto você muito bem... O que esta fazendo?” - diz ele ainda
rindo.
- “Desculpa... É
estranho me sinto louca em estar falando com você assim sem te ver, parece
bruxaria”. - Digo, ele dá risada de novo, e escuto uma voz do outro lado, que é
seguida de um Ok dele.
- “Andrea eu liguei
pra pedir que vá para a casa de meu pai... Já deixei Eric lá e daqui a pouco eu
também irei pra lá... Vai haver uma reunião e não a quero sozinha em casa...
uma tempestade está se aproximando, sabe o caminho não é?”
Sua voz parecia
preocupada e exausta, cansado ele parecia muito cansado, seguro o fio do
telefone e o enrolo em meu dedo, olho para o mesmo e o respondo me sentando no
braço do sofá.
- “Sei sim, mas é
mesmo necessário? Eu acabei de fazer uma sopa justamente por causa da
tempestade... Se não tiver problema eu queria ficar aqui.” - Digo esperando que ele me deixa-se fora
desta, eu odiava ficar perto de muita gente, mas infelizmente...
- “Desculpe princesa,
sei que e chato participar destas coisas, mas desta vez você tem que vir,
preciso de você segura e não sei quando irei voltar pra casa... Quero você
perto tá bem!? ”
O jeito que ele fala
comigo me deixa derretida, sua voz envia arrepios por meu corpo, adoro tudo em
seu tom de voz.
- “ Ok, estou saindo,
só vou fechar tudo e já chego lá. Hum... você vai estar lá quando eu chegar? ”
- Meu tom parecia suplicante.
- “Prometo tentar,
mas não sei se vou conseguir chegar antes de você... Eu... Estou com saudades e
estou doido pra te beijar, mas isso vai ter que esperar... Tenha cuidado ok!”
Beijar... eu também
estava com saudades dele e dos seus beijos. Meu corpo como se tivesse uma
ligação direta com sua voz reagiu me deixando toda acesa.
- “Eu... Eu também
sinto falta dos beijos... E... E de você!”
- “Que bom prometo
que quando estivermos a sós, vou compensar isso... Até daqui a pouco! ” - Diz
ele mais alegre parecia estar sorrindo.
- “Até lá”
Ligação Off...
Só coloco o telefone
em sua base após ele não transmitir mais o som da voz de Jack, eu ainda olho um
pouco para o aparelho tentando ver como era possível sem magia aquilo trazer a
voz dele até mim mesmo com tanta distância. Saio dali e pego uma jaqueta de
Jack mas não mudo minha roupa, a visto e pego as chaves, tranco a porta dos
fundos e as janelas, vou a porta da frente me lembro de Eric corro para seu
quarto e pego uma bolsa, coloco uma camisa... uma daquelas roupas de baixo de
homens e vou ao quarto de Jack e faço o mesmo com as dele.
Depois de todo esse
trabalho saio trancando a porta, paço uma das alças da mochila no ombro e entro
na trilha, ela é uma faixa de terra batida no meio de muitas árvores, em volta
da trilha o chão é totalmente verde de grama e musgo, eu amo este lugar!
Andei por este
caminho com um sorriso no rosto, vi ao longe uma corsa linda, ela estava pastando
tranquila, as copas das arvores eram tão densas que apesar de ser dia ainda e
estar claro com as nuvens de chuva, aqui onde estou está mais escuro pois era
pouca a luz que as arvores permitiam atingir o solo. Um barulho fez a corça me
olhar e andar calmamente em minha direção.
Eu admirei sua
coragem... ela saiu da mata e adentrou a trilha vindo a mim, dei risada e
acariciei seus pequenos chifres, ela é bem nova acho que tem no máximo 6 a 7 meses de vida, é linda.
Depois de um tempo ela saiu eu dei um adeus e segui meu caminho, estava quase
saindo da mata quando vejo um vulto passar, sinto um frio na espinha. Escuto
uma voz gritar de uma casa mais próxima da mata que a de Billy era uma voz
feminina, eu corri até lá e vi uma garota de uns 13 anos chorando enquanto um
macho alto de aparência sombria a encurralava, eu sabia quem era a menina, era
Claire a menina destinada a um dos machos do bando de Jack.
Ela tenta se afastar
arrastando a bunda no chão, até se encostar em uma árvore, eu corro o máximo
que posso, sinto meu corpo protestar em uma revolta interna, meus espíritos
queriam sair pra me proteger, mas não tinha tempo, me coloquei entre ela e o
macho, ele me olhou e deu um sorriso, eu reflito seu gesto e sorrio também
tombando a cabeça para o lado... enquanto isso dentro de mim Agrom entra em uma
luta interna querendo sair, ele esta furioso e já percebi por que o homem a
minha frente era um bebedor de sangue... um Vampiro.
Ignoro Agrom e o
encaro.
_ Sabe que esta em
território proibido não é? - eu pergunto, ele sorri ajeita sua Jaqueta, e
responde.
_ Sabe com quem esta
falando docinho? _ ele sorri mais,
andando para o lado o que me dá chance de ver Claire, sem êxito eu digo a ela.
_ Claire vai pra casa
do Billy e chama o Jack pra mim _ digo ela concorda assim que se levanta o
homem se põe em sua frente e ela dá um
passo pra trás, eu deixo a mochila cair mas pego minhas adagas uma em cada mão.
_ Ei... você me
perguntou se eu sei quem é você? Sim eu sei!... e você sabe quem sou eu?..._
digo ele me olha e sorri mais assim que o faz eu avanço, dou um giro e corto
seus dois braços. Normalmente uma faca comum nunca cortaria um Vampiro, o
correto seria ele quebrar a faca ou só trincar e depois curar-se rapidamente,
mas quem disse que minhas facas são normais? Assim que escorre um líquido negro
de seus cortes ele me olha com temor e surpresa. Vejo Claire sair correndo e
gritando o nome de Jack .
_ Quem é você?
Como... Como fez isso? Inferno o que você fez vadia! _ diz ele aos berros vindo
pra cima de mim, eu não podia com ele, minhas facas eram consagradas com o
sangue dos espíritos sacrificados que vivem em mim, elas tem o poder de matar
qualquer ser sobrenatural, mas eu era uma simples humana sem a transformação,
quando ele veio pra cima de mim eu tentei desviar mas ele me segurou pelo
pescoço me erguendo do chão eu ainda consegui cortar sua bochecha direita ele
berrou... eu cai no chão quando ele se preparou para me chutar foi pego por um
enorme lobo negro e disputado por um lobo avermelhado e um da cor de areia.
Eles o despedaçaram
em segundos, senti uma dor no pescoço mais nada grave, um rapaz vem até mim e
me pega no colo... sabia que era um dos lobos do bando por sua aparência...
pele morena avermelhada e olhos levemente puxados, ele me leva pra dentro...
assim que ele me coloca em um sofá eu aviso sobre minha mochila e minhas facas,
ele diz que vai pegá-las e sai. Sou rodeada por mulheres e por Eric e Billy não
os escuto... bem sei que falam comigo, mas não os escuto.
Jacob Narrando...
Nômades! Não um, não
dois... mas 12 malditos, miseráveis em nossas terras parecia um enxame de
vermes que estávamos eliminado, nuca ouve tantos de uma só vez, parecia uma
cilada, mas o porquê de todo aquele esforço não entendíamos... eu estava
exausto!
Eu e Sam aviamos
unido forças, unindo nossos bandos para que pudéssemos acabar com os malditos
sugadores de sangue e deu certo a não ser por um que fugiu no último momento.
Passamos uma manhã toda e metade da tarde matando os filhos da puta, eu estava
exausto, com repulsa de seus cheiros fétidos que estavam impregnados em mim, em
meu nariz e em minha mente.
Assim que eu mandei
Seth, Colli, Bred e Kaih atrás do desertor nômade eu fiz uma pausa... estávamos
na casa de Bruno, para descansar e recarregar as energias.
_ Acho que devemos
fechar o cerco no centro para deixar ele acuado, ele não pode ir longe _ diz
Sam eu concordo, mas uma coisa me passou pela mente.
_ Mais se fizermos
isso estaremos o mandando direto para a reserva... Não sei... tenho por mim que
é exatamente o que ele quer_ digo, ele se contrai.
_Como assim acha que
ele quer a direção da aldeia? Seria loucura... Que motivos teriam se ele tem
toda uma Forcks de alimentos ele não se ariscaria _ diz ele eu balanço a
cabeça.
_ Não, não teria...
Mas e se ele tivesse um objetivo todo o tempo? E se ele veio por algo _ digo
vejo os outros se aproximarem.
_ Seria uma
possibilidade... Mas qual seria o interesse deles? _ Jared pergunta.
_ Não faço ideia, mas
nunca os vi com tanto auto controle e em um bando de uma só vez... Pareciam
esquematizados e parecia que o que fugiu tinha uma certa liderança, vi algumas
o olhando como se esperassem uma decisão ou uma ordem _ digo... Embry se
pronuncia.
_ Também percebi
isso, um deles ficava olhando o tempo todo pra ele... foi por isso que foi
fácil pegá-lo _diz ele os outros concordam. Conversamos mais um pouco e só
paramos com as estratégias quando o telefone de Jad toca.
_ Alô_ diz ele
ficando mais atento eu escuto a voz de Billy.
_ Tem um miserável
sugador de sangue aqui, Andrea o esta enfrentando sozinha, ela salvou Claire...
_ não escutei mais nada, dei meia volta e me transformei em um piscar de olhos,
meu lobo estava extraordinariamente possessivo e louco, assim como eu, notei
que mais mentes se juntavam a mim, mas não os escutei... eles eram vozes ocas
pra mim, Sam, Jared, Embry, Quill e Bruno se colocaram ao meu lado, eles
rosnaram entre si e eu foquei em minha frente, cinto a ligação de Seth, Collin,
Bred, Kaih e Leah estava na casa de meu pai com Lucas Fernando e Zac, os demais
estavam patrulhando a fronteira se caso mais quisessem entrar em nosso
território.
Assim que eu senti o cheiro rosnei um rosnado
que foi reverberado na mata toda, fazendo pássaros e as demais aves voarem os
lobos que estavam a meu lado se encolheram, Sam saltou no desgraçado que estava
mais perto dele e estava armando um chute em Andrea, ela estava encolhida no
chão, sinto um cheiro horrível de morte... carne podre se decompondo. O rosto
do maldito parecia sangrar assim como cortes em seu braço.
Saltei sobre ele
também para reforçar o domínio e eu senti o filho da puta despedaçar na minha
boca, os pedaços voaram os outros se juntaram a nós... eu rosnei para Quill que
não tirava seus pensamentos de Claire, sua cabeça era uma bagunça e isso nunca
era bom.
“ Quil vai... Tire-a
daqui, leve-a a meu pai e verifique Claire”
Ele não esperou uma
segunda ordem. Ele voltou a forma humana ali mesmo e correu para pegar uma peça
de calças, a debaixo das escadas da casa de Claire e foi até Andrea em seguida
a levou nos braços para dentro da casa de meu pai que não era longe. Céus o
desgraçado estava aqui eu sabia que ele queria chegar aqui mas pra que?
Duas horas depois
Autora Narrando...
Depois do que ouve
Andrea sentou-se em um sofá e esperou. Quil voltou com suas coisas, suas facas
e sua bolsa ela colocou elas sobre os pés de Andrea e ficou com o semblante
perdido. 2h haviam se
passado e Jack não voltou do ataque do Vampiro, ela estava ficando preocupada
tinha muita gente ali e Eric não estava muito quieto como ela, ele era uma
matraca, conversou com todos era comunicativo.
Um barulho na porta
chama a atenção de todos e os demais do bando que estavam lá fora com o
Vampiro... então Jack varre a sala com o olhar e a encontra no sofá encolhida
com os braços abraçando os próprios joelhos Billy se aproxima do filho. Ele
estava aflito Andrea não havia dito uma palavra desde que a trouxeram, Billy
queria leva-la a um hospital para saber qual seria seu estado, tinha por si que
a mesma estava em estado de choque. Billy vê que Jack olhava Andrea.
_ Acho que ela não
esta bem não falou com ninguém desde que chegou_ diz ele... Jack não os
responde e sai de perto indo na direção dela, ele chega a sua frente e olha pra
baixo, ela o olha nos olhos, ela estava preocupada com ele e não tinha o que
dizer a não ser a ele... quando seu olhos se encontraram ele pode ver mais do
que se ela houvesse falado.
Ele não falou... só
se sentou a seu lado e a puxou para seus braços, ela foi de bom grado o que
surpreendeu a todos que presenciavam a cena sem ao menos piscar, Jack acariciou
seus cabelos e depois a bochecha, ele olhou em volta e viu que todos os
olhavam, viu Eric em um canto sorrindo.
_ Eric... traga um
pouco d’água para mim... sim? _ diz ele.
O menino o fez e depois o olhou com admiração, sentou a seu lado e finalmente
parou um pouco, depois de um tempo todos voltaram as suas conversas e deixaram
de questionar o que havia entre Jacob Black e a Princesa.
_ Como esta_ diz ele
para Andrea que levanta a cabeça de seu pescoço para olha-lo ela estava
encolhida em seu colo como uma criança, agora com olhos nos olhos ela fala pela
primeira vez depois de ter cortado o vampiro.
_ Melhor e você? _
diz ela olhando todo seu rosto.
_ Cansado e com
saudades_ ele diz... ela sabia a que ele se referia. Do lado de fora trovões e
relâmpagos cortavam o céu.
_ Quer comer algo? _
diz ela... ele afirma.
_ Mas eu queria mesmo
um banho só que não tenho mais roupas aqui e com essa tempestade estamos presos
por um tempo... Eu acho _ diz ele soltando um pequeno riso cansado, ela sorri e
pega a bolsa que havia trazido.
_ Eu sabia da
tempestade e como não sabia quando voltaria para casa trouxe umas roupas pra
você e pro Eric _ diz ela tirando as roupas da bolsa, ele sorriu e segurou seu
rosto já não se importava mais com quem os olhava, encostou suas testas.
_ Queria beija-la
agora, queria que estivéssemos só nós aqui, mas não quero suja-la estou imundo
preciso de um banho _ diz ele sorrindo e beijando sua testa, ele se levanta e
não a deixa no sofá ele a leva consigo, se vira para seu pai que olhava tudo
com um largo sorriso.
_ Pai... Posso
descansar em meu antigo quarto? _ diz ele seu pai afirma energicamente.
_ Claro garoto vão
lá, nem precisa pedir..._ diz ele e se vira para Eric.
_ Eric quando quiser
dormir vai ao antigo quarto de Rachel sabe onde é!_ diz ele o menino afirma
dizendo.
_ Ainda é muito cedo_
ele diz, mas que contente e corre para perto de Seth que estava fazendo piadas
com Quil e com Collin.
_ Jacob preciso falar
com ela..._ diz Sam se pondo na frente de Jack que estava carregando ela. Jack
range os dentes.
_ Agora não, ela
precisa descansar e eu faço isso _ diz ele ao outro alfa, Jack nunca deixaria
Andrea nas mãos dos lobos literalmente ele seria o único lobo a por as patas
nela.
_ O que esta fazendo?
Você está estranho há algum tempo não é mais o mesmo... O que quer que ela
tenha a dizer será imprescindível... Você estava lá, você viu ele... Aqueles
cortes! _ diz ele, Jack rosna para o mesmo e grita em um tom jamais visto por
ninguém, não era realmente um grito era baixa mas com tanta autoridade que
ninguém ousaria desobedecer.
_ Eu disse agora não...
Ninguém toca nela entendeu? _ diz ele, Sam engoliu em seco, acenou positivo e
saiu da frente.
Jacob Narrando...
30minutos depois...
Depois de me lavar e
tirar todo aquele cheiro fétido de mim, vesti apenas a cueca boxer branca que
ela me trouxe e fiquei agradecido, me sentia muito melhor agora, limpo volto ao
quarto e a vejo deitada na cama eu me deito ao seu lado e a puxo pra mim.
_ To cansado... Mas
quero te beijar... Você se importa se namorarmos um pouco? _ pergunto, ela
sorri, eu a puxo mais para mim e beijo sua bochecha ela respira fundo eu beijo
o canto de sua boca.
_ É um alivio sentir
seu cheiro... Saber que há uma esperança pra mim_ diz ele ela o olha com olhos
admirados.
_ Eu tive medo...
Agrom queria vir eu não deixei... Eu fiquei com medo por todos... por você_ diz
ela eu abro minha boca e capturo a sua, chupando seu lábio inferior.
_ Quando correr
riscos assim não importa onde... Quero que chame meu nome, eu virei ou mandarei
alguém _ digo, ela afirma eu a beijo com mais fome, ela retribuiu, sua língua
faminta eu exijo mais espaço e a aperto explorando suas costas com minhas mãos
e sua boca com minha língua, seu gosto me excita eu sinto seu cheiro que me
invade... sua excitação está me enlouquecendo.
_ Porra... Você está
molhada posso sentir_ digo ela geme assim que eu a aperto em minha ereção.
Pressiono meu pau contra sua coxa.
_ Inferno, pequena
como cheira bem... Quase sinto seu gosto, to me controlando mais não sei quanto
mais aguentarei_ digo, pois era verdade eu a viro na cama e usando meus joelhos
pra abrir suas pernas eu me ponho entre elas e suspiro ao sentir o quanto minha
necessidade e a dela se completava, eu esfrego minha ereção em sua pequena
buceta coberta apenas com um short que nem na porra do inferno existe um homem
que não ficaria duro com ele.
Eu paro assim que me
lembro que a sala estava cheia de homens com super audição, eu paro de mexer
contra seus quadris e enterro meu rosto em seu pescoço.
_ Jack está bom... _
diz ela ofegante.
_ Sim... Mas ainda
não é a hora _ digo ela me acaricia os cabelos.
_ Mas... Mas eu... Eu
me sinto pronta _ diz ela me fazendo rir de sua inocência.
_Ah Baby você está...
Está... Mais do que pronta, molhadinha e
perfeita mais... Eu não estou... se eu a toma-se agora nunca seria sobre você
ou nós, seria sobre mim e meu alivio eu quero fazer amor com você não fodê-la
como um animal e com o inferno fora de mim e o que eu quero come-la como um
louco, foder sem parar, mas não estou pronto _ digo me odiando por tê-lo feito.
Dizer isso a ela era insano pois sua excitação era uma droga pra mim.
Eu me jogo para o
lado, a puxo para meu peito e deixo minha respiração acalmar, vejo que ela faz
o mesmo.
Mansão dos Cullens
Autora Narrando...
_ Acha uma boa
ideia?_ diz Edward olhando nos olhos da filha.
_ Sim não quero ir
pra outro lugar... Cometi erros e muitos, queria pelo menos que ele soubesse_
diz Renesmee olhando o Pai, e os demais que estavam reunidos na sala.
_ Sabe que ele não
vai aceitá-la de volta não sabe? Ele está bem de novo, tem uma família agora _
Renesmee arregala os olhos.
_ Ele casou-se
novamente? _ diz ela espantada Edward nega, Renesmee sabia que havia quebrado o
coração de Jack, mas nunca acreditou que ele se refizesse tão rápido, nem que
conseguiria se livrar da obsessão do imprinting.
_ Não, mas não fica
longe disso... Pelo que sei, ele está realmente gostando da princesa que ficou
sobre sua responsabilidade, ela e o menino irmão dela... Eles estão na cabana
que ele havia construído na praia _ diz Jazper olhando para ela com uma certa
pena, apesar de não gostar de suas atitudes e infantilidade ele ainda assim era
seu tio.
_ A que ele me deu de
presente de Casamento? _ ela pergunta com um certo tom indignado na voz.
_ Posso não gostar
dele, posso odiar este tratado, mas o que fez para aquele rapaz não foi justo,
ele havia te dado sim aquela cabana, mas não se esqueça que foi você que disse
na frente de todos que nunca moraria em uma cabana... Ele a trancou e deixou
pra trás e foi morar sobre o luxo que você queria, ele fez tudo o que você
queria! Eu a amo querida, mas não tem o mínimo direito de julgar ele depois do
que fez... Ele está em paz depois de tudo, por que você não segue o mesmo
caminho e vai em frente... deixe-o viver não seja mais cruel _ diz Rosálie
surpreendendo a todos, antes que possam dizer algo ela sai da sala, mas antes
diz.
_ Vou apoia-la, vou
ser tudo que precisa... Ajudarei com a criança, pois ela não tem culpa de
nada... Mas não concordo com o que fez e com o que pensa em fazer _ diz ela
saindo sendo seguida por Emmett.
_ Sei que fui cruel,
mas achei que era o certo, não quero desestabilizá-lo, só quero... Só...
Preciso dele, não vou força-lo a nada, só quero que ele saiba, deixem ele
decidir_ diz ela, ela o queria sim sabia que ele não era mais o mesmo que ela
deixou e que fazia tudo por ela, mas tinha uma pequena chance dele ainda a amar
e ela queria que fosse real.
_ Amanhã eu vou
procura-lo... Não vou força-lo, só preciso que saiba... o que ele decidir eu
vou repeitar...